sexta-feira, 11 de junho de 2010

Já que história não joga bola, 0 a 0!

 Que jogo feio! Não é possível duas seleções que juntas têm 3 títulos mundiais jogarem tão mal assim. Um 0 a 0 tenebroso, com direito a expulsão do lado do Uruguai e a cara-de-pau de Thierry Henry de pedir um toque de mão dentro da área. Esses foram os principais lances do jogo... E eu que pensava que esse seria um dos melhores jogos da primeira fase...
 Apesar de ter dois bons atacantes, faltou criatividade no meio-campo para municiá-los. Ignacio Gonzáles não fez um bom jogo e acabou sendo substituido. Lodeiro, que entrou no seu lugar, pouco fez lá na frente, e ainda conseguiu tomar dois cartões amarelos em aproximadamente 30 em campo. Fora isso, nada a mais para se destacar no Uruguai.
 A França veio para esse mundial com um time muito diferente daquele que foi vice-campeão quatro anos atrás. Deu para perceber em campo. O time atual não chega perto daquele comandado por ninguém mais ninguém menos que Zinedine Zidane. O povo francês deve estar morrendo de saudade de seu eterno ídolo, já que sua despedida deixou um enorme vazio no meio campo dessa seleção. Gourcuff, cotado para ser o cérebro desse time não fez uma boa partida e não municiou bem os 3 atacantes. Ribery, que jogou quase o tempo todo aberto nas pontas e também pouco contribuiu. Henry e Malouda devem estar entre os 11 titulares. Não sei se vocês sabem, mas o Govou jogou. É o Govou tava em campo... Acreditem! Ele não tocou na bola, mas estava lá. E entre os titulares! De positivo, nada.
 Até assistir o jogo de hoje acreditava que essas seleçõe seriam as favoritas do grupo, mas me enganei. França e Uruguai terão muito trabalho contra os Bafana Bafana e contra a boa equipe mexicana. Se não mudarem ( e muito!), essas seleções vão voltar para a casa mais cedo.
//Por Fernando Souza

Empate no jogo abertura da Copa: África do Sul 1x1 México

Agora sim! Rolaram a Jabulani! Os Bafana Bafana encararam a boa equipe do México no Soccer City, em Johannesburgo, em um bom jogo, que por detalhes terminou empatado.
A seleção anfitriã fez um bom jogo. Um time com contra-ataques fortíssimos mas com duas carências: a defesa é ruim em bolas aéreas (jogada como saiu o gol do México) e uma dificuldade grande em finalizações. Por duas vezes os Bafana Bafana tiveram boas oportunidades de ampliar o placar, mas Mphela e Modise mostraram não ser bons finalizadores. Destaque do time foi Tshabalala, o autor do gol, jogador de meio-campo de muita velocidade e que também fez alguns cruzamentos perigosos.
Pelo lado do México, um bom time, com boa qualidade de passe mas que faltou finalizar mais ao gol. O time teve a maior posse de bola mas pouco aproveitou. Com a entrada de Cuauhtémoc Blanco o time se tornou mais objetivo. Blanco entrou no lugar de Vela, campeão mundial sub-17 e uma das grandes apostas do mexicanos, mas que não fez um bom jogo. Giovani do Santos, outro campeão mundial sub-17, que surgiu no Barcelona como o futuro Ronaldinho Gaúcho (falta muito ainda viu!) foi o melhor jogador da seleção mexicana, jogando com velocidade pelas pontas e arriscando bons chutes ao gol. O gol mexicano foi marcado pelo zagueiro Rafa Márquez, um dos melhores jogadores da seleção, num tentativa mal feita de linha de impedimento por parte dos sul-africanos.
As duas seleções ainda tem chances de classificação para a próxima fase nesse grupo complicado, que ainda tem França e Uruguai, que jogam ainda hoje. Veremos quem desses passará e se a seleção da África do Sul vai ser a primira anfitriã a ficar fora das oitavas.
//Por Fernando Souza